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terça-feira, 22 de março de 2016

ARTIGO - COMO UM CHEFE RUIM PODE ADOECER OS FUNCIONÁRIOS


Um artigo do Linkedin publicado pela revista Quartz revela que trabalhar infeliz com o chefe pode trazer efeitos tão ruins para a saúde quanto fumar passivamente. A leitura ainda aponta que quanto mais tempo você permanece em um emprego trabalhando para alguém que te estressa, maior é o dano a sua saúde física e mental.

De acordo com a Quartz, os dados da Associação de Psicologia dos Estados Unidos apontam que 75% dos trabalhadores americanos consideram seus chefes a maior causa de estresse no trabalho. Porém, 59% deles não sairia do emprego.

Os números provam que as pessoas têm a capacidade de se acomodar em seus empregos, mesmo infelizes, o que dificulta ainda mais o processo do pedido de demissão e a busca por um ambiente de trabalho mais sadio.

Pior que cigarro
Pesquisadores da Harvard Business School e da Universidade Stanford, nos EUA, reuniram dados de mais de 200 estudos e descobriram que estresses comuns no trabalho podem ter efeitos tão nocivos quanto a exposição a uma quantidade considerável de fumaça do cigarro alheio.

A situação motivo de maior estresse no trabalho, que é o risco de perder o emprego, faz com que as pessoas tenham 50% mais chances de passar por problemas de saúde. Já um cargo que exige mais do que se tem capacidade pode oferecer 35% mais riscos de algum problema médico diagnosticado.

Sobrevivendo
Em alguns casos os problemas com os chefes podem ser apenas uma questão de afinidade. Entretanto, existem sim muitos chefes como Miranda Priestly (o terror de "O Diabo Veste Prada") na vida real.

Mas, como reconhecer se você se encaixa na primeira ou na segunda questão?
Chefes ruins são excessivamente agressivos, narcisistas e até violentos. Eles costumam dizer frases como “Sempre fizemos desta forma”, “Você já deveria estar satisfeito só por ter um emprego” e “Esse lugar vira uma bagunça quando eu não estou aqui”.

O que deve ser pensado é que com as dificuldades do atual mercado de trabalho, sair do emprego e recomeçar não é algo tão fácil. Com isso vem a acomodação e a motivação para fazer um bom trabalho vai embora. Existem algumas estratégias simples que podem ajudar a passar por esse momento de crise profissional:

- Faça uma lista com os objetivos do dia, riscando quando concluir cada uma delas. Essa sensação de ter terminado algo pode te ajudar a seguir em frente.

- Desligue-se do e-mail e do telefone aos finais de semana. Isso pode ajudar a recarregar a bateria para o trabalho, mesmo que por pouco tempo.
(Fonte: Gazeta)

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

ARTIGO - PRODUÇÃO DE OVOS DE PÁSCOA


Com a proximidade da Páscoa muitas dúvidas aparecem sobre como trabalhar com o chocolate.

Entre as questões mais relevantes está a escolha do chocolate, no mercado temos disponíveis inúmeras opções de produtos, mas você sabe diferencia-los? Você sabe o que está comprando?

Chocolate X Cobertura (compounds) segundo a legislação brasileira - Chocolate é o produto obtido a partir da mistura de derivados de cacau (Theobroma cacao L.), massa de cacau ( pasta ou liquor), cacau em pó e ou manteiga de cacau, contendo, no mínimo, 25% de sólidos totais de cacau. No caso de chocolate branco, contendo, no mínimo, 20% de sólidos totais de manteiga de cacau.

Coberturas - São elaboradas com gorduras equivalentes ou substitutas da manteiga de cacau. Essas gorduras podem ser hidrogenadas ou fracionadas e não é necessário o processo de temperagem devido à ausência da manteiga de cacau.

Coberturas e chocolates tem seu espaço e indicações diferentes, sendo o chocolate a melhor escolha para confecção dos ovos, pela riqueza do sabor e derretimento agradável na boca, o que agrega valor ao produto final.

Dentre as opções mais comercializadas está o chocolate ao leite, pois o brasileiro tem o paladar mais açucarado, porém as versões mais amargas tem seu valor e são mais saudáveis.

Ao se escolher trabalhar com o chocolate é primordial que seja feita a temperagem. Esse processo garante a homogeneidade, cristalização correta, o brilho e textura final adequada para o produto.

Feito isso o produto estará pronto para ser utilizado, na confecção dos ovos, bombons, pães de mel, entre outras coisas.

Uma dica valiosa e que otimiza a produção, é preparar todas as cascas de ovos com antecedência. Assim temos um melhor aproveitamento do chocolate. O único cuidado importante é o armazenamento, pois é importante que o chocolate esteja protegido de altas temperaturas e umidade.

Preparar as ganaches com antecedência e armazena-las congeladas também ajuda bastante a otimizar o trabalho. A maioria dos recheios pode ser armazenado em congelador por até 3 meses e descongelados da maneira correta no momento da utilização.

Preparações artesanais e que não utilizam conservantes precisam ter cuidado redobrado com a vida útil do produto, pois nada mais desagradável para o cliente do que receber um ovo mofado.

Se atente sempre a contaminação cruzada, higiene na manipulação, ausência de umidade nos utensílios.

O ideal é que os ovos sejam finalizados com o recheio na semana da Páscoa. Para recheios com alto teor de açúcar como brigadeiros, a durabilidade é ainda menor cerca de 3 a 4 dias, pois após esse tempo esses recheios tendem a cristalizar.

A Páscoa é um momento de grande oportunidade, o lucro pode chega a 300%, a concorrência é grande, portanto se diferencie.

Estude durante o ano, faça cursos, pesquise, se inspire mas não copie, tenha sua própria identidade, ofereça um produto de qualidade e cative os seus clientes.

O sucesso é uma consequência de um trabalho bem feito! Sucesso a todos!

Chef Juliana Badaró
Contato: juliana_badaro@yahoo.com.br

quinta-feira, 12 de março de 2015

ARTIGO - VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA SER UM CHEF DE COZINHA?


O mercado gastronômico está em alta e a tendência por uma maior demanda por profissionais na área já é realidade. Mas será que as pessoas que visam entrar neste mercado para trabalhar como chefs de cozinha sabem o que realmente os aguarda?

Muitas das pessoas que buscam entrar neste mercado vislumbram a possibilidade de se tornarem chefs de cozinha, ganhar um salário pomposo e o status de chef renomado. O caminho para atingir este sonho é árduo e começa do outro lado da panela. O outro lado da panela é o lado onde o fogo esquenta e a sujeira agarra. É assim que começa a vida de um chef, por muitas vezes trabalhando apenas como ajudante lavando panelas impregnadas de gordura, mas cheias de sonhos.

Nos cursos de gastronomia, muitos alunos acreditam que assim que concluírem a escola já trabalharão como chefs de cozinha. Mas a realidade é completamente diferente. A formação de um chef de cozinha não se dá somente na sala de aula, ou melhor, na cozinha da escola de gastronomia. O status de chef se conquista com a experiência e é preciso fazer um pouco de tudo dentro da cozinha para um dia chegar a tal, desde lavar panelas até preparar os pratos, afinal para se tornar um chef de cozinha é porque terá a capacidade de comandar uma equipe e para comandar é preciso saber fazer de tudo.

O importante é que se dedique e faça estágios em vários estabelecimentos. A experiência de passar por várias cozinhas é importante, pois cada uma tem sua dinâmica de trabalho, um tipo de culinária e pessoas diferentes. Com esta experiência na bagagem com certeza os caminhos para se tornar um novo chef virão e juntamente com a conquista novas responsabilidades.

É importante ressaltar que um chef não se dá ao luxo de somente degustar os pratos deliciosos feitos na cozinha, mas também devem estar preparados para gerenciar a cozinha como um todo e isto inclui avaliar os custos dos pratos, matérias-primas, gerenciar sua brigada de trabalho, conflitos, propor soluções inovadoras, desenvolver nos pratos, entre várias outras funções. Você está preparado para ser um chef de cozinha?
(Fonte: Gestão de Restaurantes)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

ARTIGO - O CHOCOLATE PODE ACABAR


Num futuro não tão distante assim, o chocolate poderá ter se tornado um item tão caro, mas tão caro, que seu preço será comparável ao do caviar.

Não estamos falando de chocolates finos. As marcas populares que hoje povoam o supermercado, o doce básico que permeia 50% das sobremesas, o pó que você adiciona ao leite pela manhã: em 20 anos, todos eles podem deixar de existir. Podem continuar existindo, mas, serão inacessíveis à maioria da população.

O artigo mostra como uma combinação de fatores – o aquecimento global, a exploração do trabalho, o mau uso da terra e o aumento do consumo – estão levando a produção do cacau (a matéria prima do chocolate) a um limite preocupante.

A Terra tem recursos finitos e o destino da indústria cacaueira é apenas um bom exemplo de que é preciso mudar. E não apenas mudar para que o chocolate não acabe. Pequenos fazendeiros precisam de incentivos para continuar produzindo alimentos em um mundo cada vez mais disposto a pagar alto pelos biocombustíveis.


- Um dos principais polos produtores do mundo, o oeste da África vê seus fazendeiros abandonarem os campos em busca de um negócio mais vantajoso. Porque simplesmente não há mais vantagem na produção. Recebendo 80 centavos de libra ao dia dos grandes conglomerados fabricantes, qual é o incentivo para não só continuar trabalhando como ainda replantar as árvores que morreram e esperar de 3 a 5 anos para que elas cresçam?

- A Costa do Marfim, o maior produtor mundial de cacau, já sofre com a carência de fazendeiros e a saída dos jovens do campo rumo ás grandes cidades. Já na Indonésia, o 3º maior produtor do mundo, o problema são as mudanças climáticas, que diminuem a produção e elevam o preço.

- Caso os produtores africanos abandonem o plantio do cacau, a América do Sul, o Caribe e a Ásia podem não satisfazer a demanda crescente por chocolate de grandes mercados em ascensão, como a China e a Índia.

- Embora seja um grave problema, o empobrecimento da terra (fruto de anos seguidos de uma mesma planta sendo cultivada) poderia ser resolvido com acréscimo de nutrientes e políticas adequadas de rodízio na plantação. O maior desafio é competir com outras lavouras mais rentáveis (como palmeiras) que cada vez mais são usadas em biocombustíveis.
As boas notícias:

- Entidades vêm se unindo para fornecer condições mais justas de trabalho e, claro, incentivos para as novas gerações. Por exemplo, em Gana, o 2º maior produtor mundial de cacau existem muitas cooperativas de trabalhadores que conseguem aumentar seus lucros.

- A Nestlé tem um projeto que pretende replantar 10 milhões de árvores para seus fornecedores na próxima década. No futuro a ideia é apenas comprar cacau desses fazendeiro certificados.

- Segundo os especialistas, a indústria do chocolate está bem à frente de outras (como a do café), na implementação de uma cadeia de produção sustentável.
(Fonte: Info Abril)

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

ARTIGO - A HISTÓRIA DA GASTRONOMIA BRASILEIRA


O índio, que o colonizador português encontrou ao chegar ao Brasil se alimentava de mandioca, palmito, aipim, batata, abóbora, milho, feijão, fava, amendoim, cará os quais plantava e colhia. Ttambém se alimentavam de carnes e peixes. Com a mandioca, produzia farinha e beiju, onde a primeira constituía a base de sua alimentação. Não plantava frutas, apenas comia o que a natureza lhe oferecia: abacaxi, goiaba, cajá, maracujá, mamão, mangaba e caju. O peixe era cozido ou assado inteiro, sem escamar. A caça era assada com couro e comida semicrua.

Todo o alimento era preparado em separado, mesmo que fosse consumido junto; o condimento principal era a pimenta, usada verde ou madura, que podia ser consumida inteira, com farinha. O molho resultante da mistura de pimenta e sal era adicionado à comida no momento de ser servida.

As bebidas eram feitas a partir da fermentação da mandioca, da batata-doce e do milho. O vinho era feito de caju, ananás e jenipapo, e também de beiju e tapioca. Igualmente havia a garapa de pamonha – pamonha diluída em água – e xibé, farinha de mandioca com água. As bebidas eram servidas quentes.


Quando colonizaram o Brasil, e na medida em que iam se instalando, portugueses e suas famílias traziam da África os escravos. Foram da mistura desses três povos, o índio, o português e o negro, que nasceu o brasileiro e sua cozinha.

Ao negro a alimentação era imposta pelo colonizador português, que trazia de sua terra natal, vacas, touros, ovelhas, cabras, carneiros, porcos, galinhas, patos, gansos, bem como grande variedade de frutas, legumes, verduras, cereais e temperos.

Os escravos aprenderam a fazer pirão cozido, misturando a farinha de mandioca ao caldo fervente; apreciavam o milho, preparavam angu, um mingau mais consistente que o pirão, feito com água e fubá. As mulheres portuguesas faziam bolos, canjicas e pudins com o milho brasileiro.

O arroz era cozido com água e sal, com a consistência do pirão, para acompanhar carnes e peixes. Arroz branco, solto e seco era servido somente em hotéis e casas ricas. A mistura de raças também originou variedades de arroz: de hassuá, de forno, de cuxá, de pequi, de carreteiro, que também estavam presentes em doçarias sob a forma de mingaus, bolos, pudins e arroz doce.

O feijão, apesar de pouco apreciado pela população da época, também fazia parte da alimentação, e era consumido junto com farinha, peixes frescos e carnes.

Os escravos da cidade também comiam toucinho, carne-seca, peixe salgado, laranja e banana. Os escravos de propriedades mais pobres eram sustentados apenas com farinha de mandioca e caldo de laranja, e mesmo assim eram mais fortes e sadios que a média dos europeus.

Diversos alimentos, como inhame, quiabo, erva-doce, gengibre, açafrão, gergelim, amendoim africano, melancia, banana e coco foram trazidos do continente africano quando do tráfico de escravos e com esses se alimentavam. A banana foi o alimento vindo de lá que mais ganhou popularidade.

O coco, a princípio, era consumido apenas em parte por índios e africanos, que aproveitavam somente a polpa crua e a água. Mais tarde, por influência portuguesa, passaram a extrair o leite para usar no preparo do cuscuz – prato típico africano, que no Brasil teve variações.

Carne de caça, peixes, crustáceos e moluscos eram muito apreciados pelos negros, que raramente matavam cabras, porcos, ovelhas ou carneiros para consumo próprio e dos quais comiam apenas as vísceras fritas ou assadas junto com feijão. Eles não consumiam leite, por considerar bebida de crianças.

Toda a sorte de doces, com frutas, açúcar, amendoins, foi apresentada pelas mulheres portuguesas, que adaptavam as receitas vindas de sua terra natal com os produtos aqui encontrados. Apesar de os escravos ficarem encantados com as guloseimas portuguesas, a eles só era acessível o melaço, a rapadura e o açúcar mascavo, que era conseguido facilmente junto aos engenhos. Gostavam também da garapa da cana, à qual muitas vezes misturavam farinha.

A comida brasileira é fruto da mistura das três cozinhas de origem: onde a portuguesa exerceu mais influência, posto que era colonizadora.

A partir do século XVIII, no período em que o Brasil lutava por sua independência, a cozinha brasileira ia ganhando uma identidade própria. Com a chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808, muitos ingredientes e pratos novos entraram em cena na mesa brasileira.

Enquanto o azeite doce, o pão de trigo, o vinho português e o champanhe eram fartamente consumidos por famílias portuguesas distintas, a cerveja ganhou o gosto popular do brasileiro comum.

No período do império, outros países vieram a acrescentar na alimentação brasileira, com a França e Inglaterra. Os franceses trouxeram vinhos, cervejas, patês de foie gras, conservas, queijos, doces, novas frutas e licores ardentes e adocicados. Chocolates, chás, confeitarias, sorveterias e restaurantes foram introduzidos por italianos e franceses.

O café, que no período era nosso principal produto de exportação, também passou a frequentar a mesa dos brasileiros. Com a proibição do tráfico de escravos, a lavoura do café precisou abrir espaço para trabalhadores europeus. Assim, a mesa sofreu influência também da cozinha espanhola, alemã, açoriana, suíça, italiana, entre outras.

Essa última foi a que mais influenciou nesse período, e trouxe, além das maneiras descontraídas e hospitaleiras, as massas, molhos, sopas, polenta, nhoque, carne a milanesa, panetone, risoto, berinjelas picantes e pizzas.

Apesar de toda essa mistura, a base da alimentação do povo brasileiro era composta de legumes, feijões, milho, arroz, carne – em especial a seca – peixe, pimenta, farinha de mandioca, algumas verduras um pouco de leite e ovos, e como sobremesa, saboreavam frutas, como banana e laranja.

O feijão era o prato predileto, consumido todos os dias, misturado com carne seca e toucinho. Foi dos portugueses a ideia de misturar essa receita ao cozido e assim nasceu a feijoada.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

ARTIGO - ORKUT DEIXA SAUDADES!!!


No ano de 2004 nasce uma rede social que mudaria o mundo – Orkut. Para ter acesso a esta rede o usuário deveria receber o convite de alguém que já fizesse parte. Após você completar o cadastro, abria uma página na qual você teria milhares de pessoas e páginas para você adicionar e curtir. No auge o Orkut no Brasil chegou a 40 milhões de participantes.

Confesso que através do Orkut encontrei pessoas que não via a muito anos e fiz novos amigos. Meu Orkut tinha inúmeras comunidades da qual participava. “Eu odeio acordar cedo”, Receitas do dia-a-dia”, “Eu amo chocolate”, “Solteiros no Rio de Janeiro”...



O fim do Orkut gerou manifestações nostálgicas e bem humoradas por parte de seus ex-usuários na web. Mas qual foi o motivo do fim do Orkut?

As pessoas enjoaram do Orkut, entre outras coisas, quando os pais começaram a usar o serviço, e passaram a ver o que os filhos faziam, e quando a rede social passou a ser mais inclusiva.

A decadência aconteceu em 2012, quando o Facebook passou a ter mais usuários do que o Orkut. Em 2013, redes sociais menos expressivas no mercado venceram o Orkut em números de usuários. Assim, com a mudança de postura do Google sobre as redes e o investimento no Google Plus, que chegou a integrar a base de dados do Orkut, a rede social que acompanhou a inserção de muitos brasileiros à internet chegou ao fim no dia 30 de setembro de 2014.

O Orkut se foi mas as amizades verdadeiras ficaram. Orkut, descanse em paz!!!

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

ARTIGO - UM VÍCIO CHAMADO CHOCOLATE


É praticamente impossível encontrar alguém que não goste de chocolate. O doce faz sucesso pelo fato de possuir um sabor inconfundível e delicioso.

Nutritivo, o chocolate contém vitaminas e sais minerais, além de alto teor de flavonóides (antioxidantes que podem ajudar a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares) e de substâncias precursoras da serotonina (responsável pela sensação de prazer e bem-estar).

Pesquisadores descobriram que o chocolate, assim como a cafeína, estimula a produção de um produto químico chamado feniletilamina. Esta substância tem sido associada há algum tempo ao "sentir-se apaixonado"

O chocolate contêm nutrientes essenciais para energia, bom humor e prevenção da insônia. Alguns destes nutrientes estão ausentes em boa parte da dieta e os cientistas acreditam que o chocolate seja sua principal fonte.

O chocolate também proporciona uma vital quantidade de vitamina E, poderoso antioxidante, que evita a formação de placas de gordura nas artérias e que combate o colesterol ruim. Vários estudos científicos já mostraram que comer chocolate não eleva o nível do colesterol sangüíneo, isto porque a sua gordura denominada ácido esteárico não é tão nociva como as outras, explicam os pesquisadores.

Comer vegetais folhosos verdes, como brócolis e aspargos, é uma boa maneira de evitar o desejo intenso por chocolate, pois substitui algumas das substâncias que produzem o "vício".

As pessoas tendem a superestimar as calorias do chocolate. Uma barra média contêm apenas cerca de 210 calorias. O chocolate contém mais de 300 substâncias químicas diferentes e vários nutrientes necessários ao corpo.

O desejo pelo chocolate nas mulheres é mais acentuado do que nos homens. Isto porque nelas ocorre uma diminuição do neurotransmissor serotonina no cérebro quando a menstruação se aproxima, ficando com isso irritadas. O açúcar do chocolate, então, compensa a falta dessa substância, que promove o bem estar. Após trinta minutos depois da ingestão, já se nota uma mudança no sistema nervoso, levando ao relaxamento. A ansiedade para o consumo de chocolate tende também a aumentar logo depois da ovulação, quando o nível do hormônio progesterona diminui. No entanto, nas mulheres que tomam anticoncepcionais, essas flutuações hormonais não ocorrem, e de acordo com os pesquisadores, essas mulheres consomem menos chocolate.

Comer chocolate faz bem desde que não seja consumido em excesso. 
(Renata Rodrigues)


quinta-feira, 3 de julho de 2014

ARTIGO - O VINHO PERDE O GLAMOUR COM A ROSCA?


Outro dia fui jantar num restaurante badalado na Vila Madalena (SP), aceitei o couvert e pedi a carta de vinhos. Ao longo de uma lista com uns 15 rótulos diferentes, e confesso que não conhecia mais que 2, pedi um Carmen Classic Carmenère 2008 (Viña Carmen). Vinho chileno que se você procurar as características no Google vai encontrar: “elaborado com a mais emblemática casta chilena, a Carmenere, originária de Bordeaux, parcialmente barricado, para manter toda a exuberância da fruta. O bouquet é bastante complexo e cativante...” (simples palavras juntas em uma frase que não explica muita coisa...). Para mim é um vinho para happy hour, suave e com presença, que combina muito com pão e azeite ou patê de queijo suave. Não acho que deva ser tomado frio, apenas abra a garrafa e deixe-o respirar um pouco para os aromas aflorarem! (Bonito não?)

Bom, como eu já havia tomado este vinho relaxei e continuei num papo animado. O couvert veio e o garçom trouxe o vinho. Fez toda aquela reverência típica como se tivesse trazendo pedras preciosas; mostrou o rótulo, segurou como um bebê e envolveu o gargalo da garrafa com um guardanapo branco... Em um segundo, sem fazer caretas ou esforço abriu o vinho. Ele era DE ROSCA!!!!! Como assim??? Olhei para minha amiga, as duas boquiabertas e pensando: ”Rosca???”... E agora? Devolvemos ou tomamos??

Fui investigar e descobri que hoje em dia não é incomum você encontrar o vinho que está acostumado a beber, também na versão de rosca. Encontrei o seguinte...

A cortiça é a casca de uma árvore chamada Sobreiro. Esta árvore cresce em Portugal, na Espanha e no norte da África, mais 50 % da produção mundial concentra-se em Portugal. Muito bem. Os rapazes que trabalham neste serviço de retirar a casca da árvore e transformá-la em rolha estão querendo trabalhar em outro ofício e hoje, em Portugal (maior produtor mundial) já está havendo falta desta mão de obra!!! Essa é uma das explicações.

Outra explicação é que a rolha de cortiça natural permite ao vinho "viver" e maturar dentro da garrafa, pois há entrada de ar. Mas, esta entrada de ar é boa até certo ponto. O ideal e para a conservação melhor do vinho dentro da garrafa é que não haja esta troca de ar. E isso a rosca faz. Ela consegue vedar a garrafa 99%. Juntando os trabalhadores portugueses e as roscas... Não será incomum a rosca entrar na sua vida e nem a característica do seu vinho mudará, se você tomá-lo com rolha ou rosca. Mas, atenção, se você procura um vinho com um custo acima de R$ 100,00, com certeza a rolha estará presente. Ela ainda não foi trocada!

Acho que o que mais perdemos neste jogo de rolha e rosca é a falta de glamour em abrir uma garrafa de vinho com rosca e aqueles milhares de apetrechos específicos de vinhos perdem a função e a necessidade. Até para o dia-a-dia esse glamour é necessário. É como chegar em casa às 19 h, tirar os sapatos, colocar duas pedras de gelo e uma dose de whisky em um copo de plástico. O gosto muda. O happy hour muda.

Bom, tomamos duas garrafas de vinho naquela noite, à conversa continuou animada e ao longo da noite deixamos de olhar torto para a rosca e o vinho marcou sua presença!
    
Carmen Classic Carmenère 2008 – vinho que mostra taninos suaves e macios, com aroma de geleia de frutas vermelhas, notas de menta e especiarias e harmoniza bem com carnes vermelhas. No mercado de SP o preço varia de R$ 40,00 a R$ 55,00.

Daniela Meira 
Autora do blog Informações à Mesa 

quinta-feira, 15 de maio de 2014

ARTIGO - SIMPLESMENTE DOCE


O Brasil conheceu os doces pelas mãos dos portugueses e 200 anos depois do descobrimento, começaram de fato a fazer e a comer doces de todos os tipos quando os engenhos começaram a produzir o açúcar. Com ele, surgiu a calda e aí foi um pulo para as compotas de frutas, que cresciam em abundância nos quintais e eram descascadas e cozidas pelos escravos. As senhoras do engenho entravam na cozinha apenas para dar o ponto das compotas, pois elas “sabiam” como o senhor gostava dos doces.

As freiras que vieram de Portugal continuaram a preparar as delícias à base de ovos que faziam por lá, mas acrescentando ingredientes que só existiam aqui. E assim surgiram os quindins, os papos-de-anjo, as ambrosias e os doces cozidos nos tachos. Em cada região foram se desenvolvendo receitas típicas de acordo com o que era encontrado em abundância em cada lugar. Assim, o hábito de comer determinados tipos de doce passou a fazer parte dos costumes locais.

No final do século 19 nos deparamos com um ingrediente que existe em todas as casas brasileiras, sendo o mais popular para a confecção dos doces: o leite condensado. Ele foi desde o início desvirtuado do seu propósito original, que era apenas armazenar o leite na época da guerra por um período mais longo. Hoje em dia ele é utilizado aqui para tudo; bolos, caldas, coberturas, recheios, docinhos... apenas utilizado em cafés em outros países, de um modo não tão adocicado e nem cremoso, e apenas na Rússia é usado com o nosso mesmo propósito.

Assim como os portugueses adaptaram receitas aos ingredientes brasileiros, alguns chefs de cozinha têm criado delícias utilizando técnicas da cozinha internacional para preparar receitas típicas. E com essa influência estrangeira os brasileiros descobriram que não tinham que colocar tanto açúcar nos bolos, doces, pavês e outras delícias. Há algum tempo os doces brasileiros reduziram pela metade a quantidade de açúcar nos seus preparados e outros ingredientes, como o chocolate meio amargo, amargo e até com 90% de cacau já encontraram seu espaço por aqui.

A obesidade mundial, a busca incessante de encontrar a dieta milagrosa para perder peso rápido e as doenças associadas ao consumo excessivo de açúcar tiveram grande relação com essa diminuição do consumo haja vista que o diabetes é a 3ª causa de morte no mundo.

Como tudo na vida o equilíbrio é a chave do sucesso em todos os níveis. Se você é daqueles que precisa de um docinho após o almoço, respeite seu organismo e adoce um pouco sua vida, mas um docinho é apenas um docinho...

Daniela Meira 
Autora do blog Informações à Mesa 

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