07 março, 2019

Toda a verdade: O lado negro do Facebook

Quinze anos após ter sido lançado, o Facebook é, provavelmente, a empresa mais poderosa do mundo. E apesar do seu fundador dizer que a missão da empresa é ajudar a conectar as pessoas em todo mundo, uma série de escândalos recentes colocaram em xeque sua credibilidade e os problemas da rede social.


O documentário intitulado "O lado negro do Facebook" mostra como funciona o trabalho dos moderadores de conteúdos e como a empresa decide o que se pode ver na plataforma, quem ou o que pode ter voz on-line (ou seja, se não é decidido pela maioria, logo, não temos democracia). Com milhões de arquivos sendo carregados todos os dias, estas decisões têm consequências de longo alcance.

Desde violência explícita, bullying, abuso infantil, automutilação até os calorosos discursos de ódio, este documentário revela como o Facebook lida com conteúdos radicais, contas protegidas (como governos, organizações de notícias e algumas páginas populares) que cometem infrações acima do limite permitido pela própria empresa sem que sofram qualquer tipo de punição, pois geram muitas receitas e a censura seletiva para evitar que as pessoas percam o interesse na rede. 

Neste sentido, surge a questão: Estaria o Facebook colocando o lucro antes da segurança? Ao contrário de outros meios de comunicações, há pouca regulação na restrição do que pode aparecer na rede social. Portanto, conforme o investidor Roger McNamee relata para nós, a decisão de apagar ou ignorar, fica por conta inteiramente da companhia.

Além disso, ele nos conta que o Facebook compreendeu que as pessoas nos extremos são mais valiosas, porque elas podem provocar muitas vezes 50 ou 100 pessoas. Neste ponto, surge outra questão: Por que não enviar o conteúdo às autoridades ao invés de apenas remover ou reter uma cópia dessas imagens (para formar novos moderadores como a empresa relata na teoria ou talvez para construir um banco de dados mais complexo sobre o seu histórico de cada indivíduo futuramente). Ao final, Roger McNamee (mentor do Mark Zuckerberg) diz que quando se fala em liberdade de expressão, o modelo de negócio da empresa está ligado ao fato de poderem publicar o que quiserem.


Nota: O que você achou do vídeo?

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