Há quem diga que dinheiro, poder e fama podem enlouquecer uma pessoa. De fato, basta analisarmos a fundo a história de certos monarcas do passado para notarmos que realmente existiram muitas pessoas influentes que tinham algumas obsessões, no mínimo, bastante estranhas. Para alguns, esses hábitos excêntricos até se manifestavam como manias perigosas.

Pensando nisso, resolvemos compilar esta lista que explora algumas das obsessões mais bizarras de alguns monarcas do passado. Você vai ver que essas figuras internacionais tinham obsessões tão inusitadas que todas elas poderiam ser dignas de ter o seu próprio programa de TV. Confira!

5. Calígula era obcecado pelo seu cavalo de estimação

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Caio Júlio César Augusto Germânico, mais conhecido como Calígula, era um membro da dinastia júlio-claudiana que serviu como imperador romano entre 37 e 41 dC. Calígula tinha várias peculiaridades bem inquietantes, o que incluía relacionamentos incestuosos com suas irmãs. No entanto, o seu amor por suas irmãs não era nada em comparação com o amor que ele tinha por seu cavalo, Incitatus.

Para se ter uma ideia de toda essa obsessão, Calígula deu ao seu cavalo uma coleira de joias e até uma casa que incluía jardins e criados. Calígula também convidava Incitatus para jantar no seu palácio, onde ele era alimentado com aveia misturada com flocos. Há rumores de que Calígula até deixava Incitatus dormir no seu quarto em certas ocasiões. Outro boato sustenta que Calígula fez de Incitatus um cônsul, embora essa afirmação tenha sido motivo de debates entre historiadores.

4. Pedro III da Rússia era obcecado por seus brinquedos

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O czar Pedro III nasceu na Alemanha, mas depois que seus pais morreram, ele ficou sob os cuidados de sua tia Elizabeth, a imperatriz da Rússia. Pedro teve um reinado muito curto em meados do século 18, antes de sua esposa Elizabeth o forçar a sair do poder. No entanto, o tal Pedro não se importou muito, porque isso acabou lhe dando mais tempo para brincar com seus brinquedos. Isso mesmo, mais tempo para brincar com seus brinquedos!

Por incrível que pareça, pedro passava a maior parte do tempo em seu quarto, montando e brincando com seus soldados de brinquedo. Ele até fazia sua esposa participar e o ajudar a encenar batalhas com os seus bonequinhos. Existe até um relato de que Pedro III chegou a acusar um membro do império de traição depois que o rapaz supostamente entrou no seu quarto e quebrou a cabeça de um de seus soldados de brinquedo. O “criminoso” foi conduzido à corte e posteriormente condenado à morte por enforcamento.

3. O rei da Prússia era obcecado por gigantes

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Frederico Guilherme I governou a Prússia desde o ano de 1713 até a sua morte em 1740. Durante esse período, Frederico expandiu o exército prussiano de 38 mil soldados para mais de 80 mil! Além de aumentar a hierarquia geral, Frederico também se preocupava em desenvolver seu próprio regimento pessoal de soldados extraordinariamente altos.

Esses soldados eram conhecidos formalmente como “Os Granadeiros de Potsdam”. No entanto, eles eram mais conhecidos e referidos como “Os Gigantes de Potsdam”. Curiosamente, havia apenas um critério que precisava ser atendido para se juntar ao grupo de soldados: era preciso ter pelo menos 1,80 m de altura.

Alguns soldados se ofereciam para fazer parte do regimento, mas Frederico tinha outros meios de “recrutar”: ele simplesmente costumava pagar alguns homens para ficar com a guarda dos seus filhos mais altos. Curiosamente, Frederico também chegou a tentar tornar esses soldados ainda mais altos com métodos bizarros de “esticamento”, o que frequentemente fazia com que os soldados em questão acabassem morrendo ou ficando aleijados.

2. Qin Shi Huang era obcecado pela busca da imortalidade

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Qin Shi Huang fundou a dinastia Qin e é considerado o primeiro imperador da China. No entanto, o que mais chama a atenção na vida de Huang é que ele gastou muito do seu tempo, esforço e dinheiro tentando encontrar uma suposta receita para a vida eterna.

Ninguém sabe de onde ele tirou essa ideia, mas o fato é que Huang estava convencido de que havia três montanhas no meio do mar que eram habitadas por imortais. Ele até contratou uma equipe de busca para encontrar esses imortais e aprender os seus segredos. Obviamente, a busca não obteve êxito e a equipe de busca nunca mais foi vista. No entanto, isso não o impediu de enviar um outro grupo para tentar encontrar os imortais e trazer de volta “ervas mágicas”.

Como parte de toda essa obsessão, o imperador chinês também costumava beber elixires e poções que ele achava que poderiam prolongar a sua vida. Essas poções, criadas por alquimistas, geralmente continham jade e mercúrio venenoso, o que provavelmente resultou na sua morte. Que ironia, não?

1. A rainha Joana de Castela era obcecada em passar o tempo com o seu marido morto

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A rainha Joana de Castela, muitas vezes referida como “Joana, a Louca”, era filha da rainha Isabel I de Castela e do rei Fernando II de Aragão. Ainda jovem, Joana estava pronta para se casar com Filipe da Áustria. Eles não falavam o idioma um do outro, mas ao se conhecerem, se apaixonaram imediatamente e decidiram se casar logo. No entanto, à medida que Joana se apaixonava mais profundamente por seu marido, Filipe tornava-se cada vez mais infiel à esposa.

Com o passar do tempo, Filipe acabou deixando Joana e foi para a Bélgica, mas isso não foi suficiente para acabar com a obsessão de Joana. Ela chegou a segui-lo até lá, onde eles resolveram suas diferenças depois que ele soube que Joana chegou a passar fome enquanto estava confinada em seu quarto. O problema é que, pouco tempo depois, Filipe veio a morrer, piorando o estado mental de Joana. Ela então passou a acariciar o cadáver e não se separou do mesmo até que ele fosse embalsamado e enterrado em um mosteiro.

Cinco semanas após sua morte, ela resolveu abrir o caixão depois de ouvir histórias de que o túmulo poderia ter sido roubado. Então, ela começou a beijar os pés do cadáver e teve que ser removida à força do local. O mais curioso de tudo é que, mesmo com o corpo do marido sendo transferido para um outro lugar, Joana chegou a abrir o caixão em pelo menos outras três ocasiões para “cheirar” o “olhar” o cadáver do seu amado.

Quem diria que os monarcas também tinham obsessões tão bizarras, não é mesmo? Compartilhe o post e deixe o seu comentário!