Prepare-se para ter o ‘passaporte de vacinação’ antes da próxima viagem internacional

Há quem diga que a pandemia é uma invenção e que não confia nas vacinas. Bem, essas pessoas vão precisar mudar de ideia se quiserem ir para outro país. O “passaporte de vacinação” está chegando

Os brasileiros que estiverem pensando em viajar para o exterior em 2021 podem ir se preparando para apresentar o comprovante de vacinação ou um “passaporte de vacinação” antes de embarcar.

Apesar do governo brasileiro continuar a não apresentar uma política em relação à vacinação e a insistir que ela “não será obrigatória”, essa última afirmação é uma falácia.

A maioria dos governos de países pelo mundo já está com estudos para a obrigatoriedade desses “passaportes de vacinação” — provavelmente digitais — para todos os turistas.

Sem vacina, sem Miami

Até mesmo o novo governo dos Estados Unidos já sinalizou que não deve permitir a entrada de estrangeiros que não estiverem vacinados.

Portanto, aqueles com a mente mais estreita e que acham que o “vírus chinês” é uma invenção, que ele não é letal o suficiente para causar todo esse rebuliço ao redor do planeta e que não pretendem se vacinar, podem esquecer aquelas férias em Miami ou as visitas a Disney, alguns dos destinos preferidos dos brasileiros.

Hoje, o brasileiro que se encaixar em algumas das poucas exceções que permitem entrar em algum país estrangeiro já precisa apresentar teste da COVID-19 (negativo, claro) e, muitas vezes, ainda cumprir uma quarentena.


Várias vacinas? Pode ser

Para piorar a situação dos negacionistas, ainda é possível que alguns países exijam a vacinação de alguma vacina específica, o que pode até fazer com que o viajante precise se imunizar com o medicamento de mais de um fabricante.

Além disso, por um bom tempo, a exigência de máscaras e higienização das mãos e uso do álcool em gel deve prosseguir. E, claro, a apresentação dos testes negativos, mesmo para quem já tiver recebido a vacina.

Portanto a imunização acontece, ou a pessoa ficará restrita ao território brasileiro.

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Vacina obrigatória até no Brasil

Mesmo aqueles que decidirem que não vão se vacinar e que, erradamente, acreditarem que isso não vai lhes trazer problemas, vão precisar se dobrar a realidade.

Estados e municípios já preparam uma série de restrições que exigirão dos cidadãos a apresentação de um comprovante de vacinação para que seja possível obter uma série de “benefícios”.

Empréstimos, inscrição em concursos públicos, matrículas em escolas e creches, e marcações de consultas em clínicas da família ou outros pontos de atendimento de saúde serão restritos aos que tiverem sido vacinados.

Parece que não vai ter muita opção para os de visão curta.

 

Todos os países vão exigir o passaporte de vacinação?

Claro, que sempre existirão países onde os dirigentes tentarão negar a realidade. Sendo assim, provavelmente o turista que não se vacinar terá a entrada permitida nessas localidades.

Ainda não há nenhuma manifestação nesse sentido, mas, muito provavelmente, essa “liberação” deve acontecer em países periféricos em termos de destinos turísticos e, mesmo assim, é possível que a viagem não seja possível.

Não podemos esquecer que as empresas aéreas também podem exigir a apresentação do comprovante de vacinação para permitir a entrada na aeronave.

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Como será o passaporte de vacinação?

Ninguém ainda sabe como será (ou serão) o “passaporte de vacinação”. Vários países, organizações e empresas privadas estão trabalhando em seus protótipos e esse trabalho ainda deve continuar até que a vacinação se torne uma realidade para a maioria dos países.

Alguns dos projetos mais adiantados são o Common Pass (parceria entre o Fórum Econômico Mundial e a ONG Commons Project), o da The International Air Transport Association (IATA) e o projeto da IBM (IBM Digital Health Pass).

Passaporte já é testado em Londres e NY

Todos os projetos deverão trazer outras informações sobre os viajantes além da confirmação da vacinação, mas quais informações estarão contidas nessas passaportes ainda não está decidido.

Alguns dos que são contra a exigência desses comprovantes digitais dizem que nem todos têm acesso a smartphones que permitam a instalação dos programas onde estarão instalados esses passaportes.

Porém, parece irreal que alguém que vá fazer uma viagem internacional não tenha um smartphone.

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Testes continuarão sendo exigidos

O Brasil continua atrasado no que diz respeito a vacinação da sua população. Por conta disso, a exigência dos testes PCR da COVID-19 continuará a ser uma realidade por um longo tempo.

Veja quanto custa um teste PCR em vários países (em ordem alfabética) e vá separando o dinheiro.

Alemanha

Os preços variam dependendo da região do país. Mas os preços ficam, na média, em torno de 140€ (R$ 888).

Argentina

Em Buenos Aires o preço médio é de 5.500 pesos (R$ 338).

Bélgica

O preço do teste é, em média, 47€ (R$ 298).

Chile

Um dos mais baratos. O custo médio do exame fica apenas entre $12.500 e $25.000 pesos chilenos (R$ 90 e R$ 180).

Emirados Árabes

Outro país onde o valor é bem acessível. Custa apenas Dhs 85 (R$ 120).

Espanha

Entrar na Europa via Espanha pode sair caro. Os preços dos testes variam entre 130€ e 240€ (R$ 825 e R$ 1.524). Bem caro!

Estados Unidos

Os preços variam muito na Terra do Tio Sam. Dependendo da cidade onde o voo aterrize, o turista pode pagar entre US$ 60 (R$ 310) a US$ 250 (R$ 1.290). Melhor se informar antes de marcar a passagem.


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França

Se a Espanha cobra caro pelos testes, a França vai no sentido contrário. No aeroporto Charles de Gaule o teste sai por meros 54€ (R$ 342), mas é possível ser reembolsado deste valor pelo Ministério de Saúde francês.

Itália

Os preços vão dos 86€ (R$ 545) aos 150€ (R$ 952). Tudo depende da região do país onde o viajante desembarcar.

Portugal

Os preços variam entre 60€ (R$ 380) e 100€ (R$ 633).

Reino Unido

Além de sair da União Europeia e de “descobrir” uma nova variação do novo coronavírus, a Inglaterra tem o teste mais caro do mundo. Ele pode chegar a custar £200 (R$ 1.399).

É possível encontrar testes mais baratos (mas ainda caros), dependendo de onde aterrizar. Nos aeroportos de Gatwick ou Edimburgo, ele sai por cerca £70 (R$ 489).

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