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BLUM HOUSE - A HISTÓRIA

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A Blum House é uma produtora, com sede em Los Angeles, que se tornou sinônimo de filmes excelentes, com orçamentos baixíssimos e com ótimos retornos financeiros. Basta citar obras como Atividade Paranormal, Corra, Entidade, Uma noite de crime e  Sobrenatural. Inclusive vários viraram franquias. Até nomes como M. Night Shyamalan encontraram refúgio na Blumhouse para se restabelecerem.

O modelo da empresa segue a  produção de filmes com um orçamento pequeno, dar liberdade criativa a seus diretores e lançá-los amplamente no sistema de estúdio. Ela foi fundada no ano  2000  por Jason Blum.

O marco zero do sucesso foi a história de Micah e Katie, assombrados num dos melhores filmes de horror dos últimos tempos: Atividade Paranormal, de 2007. O filme, bem simples de ser feito, mostrou que havia aprendido com  A bruxa de Blair, de 1999, que resgatou o subgênero do found footage (aquele conhecido popularmente como  "câmera tremida"), que é um recurso barato e que te joga na tensão da cena de forma muito realista. E o "Found footage" viveu seu melhor momento após a Bruxa de Blair, inclusive expandindo para outros gêneros de forma bastante orgânica.

O cara

Blum trabalhou para Bob e Harvey Weinstein como executivo na Miramax e, mais tarde, como produtor independente para a Paramount Pictures. Antes de sua passagem pela Miramax, Blum foi diretor de produção na companhia de teatro de Ethan Hawke, Malaparte.  Blum se formou em 1991 no Vassar College. Ele é membro do conselho de curadores do Academy Museum of Motion Pictures. E em 2000, fundou a Blumhouse Productions.

Alguns dos filmes produzidos por Blum geraram um lucro absurdo, se compararmos ao orçamento, como o próprio Atividade Paranormal, que custou em torno de 15 mil dólares e rendeu quase 200 milhões de dólares. 

Obteve financiamento para seu primeiro filme como produtor, "Tempo de Decisão", de 1995, após receber uma carta do conhecido da família, ninguém menos que Steve Martin, endossando o roteiro. Blum anexou a carta às cópias do roteiro que enviou aos executivos de Hollywood. Blum recebeu indicações para o Oscar (até agora) de Melhor Filme pela produção de Whiplash (2014), Corra (2017) e Infiltrado na Klan (2018).

Em 2020, um dos melhores (e únicos) lançamentos do cinema foi Homem invisível, que custou 7 milhões e rendeu 143 milhões (20 vezes mais).  Elogiadíssimo, o filme foi distribuído em Home Vídeo pela Universal. No meio te tantos filmes milionários, super-heróis querendo salvar o dia e vilões tentando justificar suas maldades, a Blum House representou um respiro para os cinéfilos assíduos.

A Blumhouse Productions pretende   continuar trabalhando com diretores experientes, mas com uma visão nova, agregando o baixo orçamento a ideias bem elaboradas em cena. A ideia é que o diretor possa fazer o filme que quiser, tendo, na maioria das vezes, o corte final.

Como o próprio Blum definiu, a Blum House é 'auteur filmmaking', ou seja, cinema de autor, mas para filmes comerciais. A visão criativa de Blum é claramente eficaz e atraente para os diretores, como evidenciado pela impressionante lista de colaboradores de Blumhouse e filmes que fizeram história de bilheteria.

E assim como outras produtoras, A Blum House se tornou um "polvo" com tentáculos para produzir outras mídias. São eles: Haunted Movies, BH Tilt. Blumhouse International, Blumhouse Television e Blumhouse Books. 

Em 2012, Blumhouse abriu o Blumhouse of Horrors, uma experiência interativa de casa mal-assombrada no centro de Los Angeles Em 11 de novembro de 2014, a empresa lançou a Blumhouse Books, dedicada a fazer com que cineastas e autores criassem romances originais de terror e suspense. O estúdio está atualmente apoiando a rede digital de Jack Davis e Eli Roth intitulada Crypt TV, onde eles lançam curtas de terror e outros conteúdos nas redes sociais.

A Blumhouse International foi criada para supervisionar as vendas para o exterior dos filmes da empresa. E a Blumhouse Television veio para aumentar o leque, já que não só as séries de TV estão em alta faz tempo, como os streamings, que vieram para ficar e modificar a visão de mercado, com obviamente, prós e contras. A Blum fez vários projetos reconhecidos como "Sharp objects" "Purge" (expandindo os filmes) e "Into the dark".

Jason conseguiu criar um negócio rentável fazendo produtos que nós queremos ver. É, digamos, a união do melhor dos mundos. Se pensarmos que uma comédia idiota como "Ricos, Bonitos e Infiéis", com Warren Beatty e Diane Keaton, custou 90 milhões e rendeu apenas 10, Jason Blum é um nome que a indústria do cinema precisa para se reavaliar e redefinir suas prioridades.




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